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Doía-me o braço! Pois doía... Doía mesmo!!! Sei lá eu.... Doía.

Aos 700 dias de vida OUT temos de te levar a fazer análises (porque estás cada vez mais desafiante na alimentação e queremos ter a certeza que está tudo bem dentro de ti!!!) e, por isso, temos de recolher sangue. Pois, claro!!!
A saga não se previa pacifica... dada a tua genica matinal e capacidade de lutar pelos teus fins!!! ... que, certamente, não passariam por estares sentada sossegada numa cadeira com o braço esticado enquanto alguém te espetava uma seringa no braço para te tirar sangue!!! Pois...!!!!
... e com o teu Pai tão longe... a Tia Mé, querida até ao Céu, fez-nos companhia.
Fomos as 3 ao laboratório.
Depois de teres tentado desligar o computador da recepcionista, de teres tentado sair sozinha do laboratório, de teres subido e descido 30 vezes das cadeiras e de teres colocado as mãos no chão mais outras 50 vezes... chegou a nossa vez de entrar!
Entrámos.
Ficaste sentada ao meu colo.
Segurei-te com firmeza no braço.
E, depois de uma tentativa no braço direito, conseguimos fazer a recolha no braço esquerdo.
Choraste.
Choraste muito.
Gritaste e choraste mais ainda.
Enchi-te de beijos e apertei-me contra mim o mais que consegui.
Saímos coladas.
Deste umas dentadas num queque e bebeste dois goles de sumo de laranja.
Depois, sentei-te no SophMobile e levei-te à Escola.
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No meu caminho até ao CookiMundo senti o meu braço esquerdo com uma sensação estranha.
Estava a doer-me.
Parecia-me uma dor de picada.
Tinha a sensação de dormência que me incomodava.
Doía-me o braço! Pois doía... Doía mesmo!!! Sei lá eu.... Doía.

Nota Mental: O meu mais profundo sentimento para todas as Mães e Pais que têm dores destas todos os dias... durante vidas inteiras...

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